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Pelé cita suposta filha no testamento e deixa 30% dos bens para a viúva

Falecido no dia 29 de dezembro, Pelé indicou em testamento o desejo de que a viúva Márcia Aoki fique com 30% dos bens dele, incluindo sua casa no Guarujá, no litoral de São Paulo. De acordo com “G1”, o ex-jogador também registrou em documento a possibilidade de ter mais uma filha, que pode vir a se tornar herdeira caso o exame de DNA dê positivo.

Os demais herdeiros também tiveram acesso ao testamento, que foi apresentado ao juiz. Todos aguardam  levantamento dos bens para confirmar o valor do patrimônio deixado pelo Rei – todos os beneficiados devem se manifestar sobre o documento.

Segundo o advogado da viúva, Luiz Kignel, a intenção de Márcia é trabalhar a questão do inventário com os filhos de Pelé. Eles devem se reunir entre esta semana e a próxima para definir quem será o inventariante.

Edinho, filho do Pelé, teve o pedido negado para ser o inventariante do testamento do pai, responsável pela função de listar a herança e os nomes de todos os herdeiros. Assim como teve negada a solicitação para que o processo do inventário fosse feito em segredo de Justiça.

Coincidentemente, a juíza que recusou os pedidos é a mesma que, em 2004, o condenou a 33 anos de prisão por lavagem de dinheiro. Suzana Pereira da Silva afirmou que Pelé era casado, sendo assim, a viúva é a primeira na ordem de nomeação legal. “Não há que se falar em nomeação do filho como inventariante”.

Além disso, Kignel ressaltou que o objetivo de Márcia é tentar um acordo que seja bom para todos, e que ‘todos estão se esforçando para isso’.

Possível herdeira

O advogado afirmou à publicação que Pelé deixou registrado em testamento a possibilidade de ter outra filha e, se comprovada a paternidade, ela também deve entrar na partilha de bens.

“Existe a possibilidade de uma investigação de paternidade […]. Tem que esperar ser feito o DNA com os irmãos. Temos que esperar os próximos passos”, disse Kignel.

Em agosto de 2022, houve um ofício expedido para agendar a coleta do material genético na casa onde Pelé morava, em Guarujá. A ação de investigação de paternidade foi registrada por Maria do Socorro Azevedo.

À época,  despachou uma carta precatória [comunicação entre juízos que estão em estados diferentes] intimando Pelé ao teste de paternidade. Porém, segundo Kignel, “Edson não fez o exame por motivos de saúde”.

Autor: Redação 365Scores

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