O testamento é a ferramenta mais conhecida, e menos eficaz no processo de sucessão. Isso porque ele não evita o inventário. Pelo contrário. O testamento obriga que o processo de inventário seja executado, judicial ou extrajudicial, com sua burocracia, elevados custos e morosidade. Favorecem a diminuição do patrimônio além de também favorecer as desavenças familiares.

Resolve o problema dos trâmites burocráticos e o custo é suportado pelo dono do patrimônio. Porém, não evita o pagamento de ITCMD. Dessa forma, trata-se de uma solução incompleta.

O seguro de vida é uma ferramenta que não evita o inventário. Entretanto, se bem-feito, deixa um volume financeiro capaz de pagá-lo, sem onerar os herdeiros. Precisa ser muito bem dimensionado, pois fatores como idade e saúde do contratante interferem diretamente no preço. Pode se tornar uma ferramenta cara, ou até mesmo ser negado o produto dependendo da saúde do proponente.

Os saldos acumulados em previdência privada não passam por inventário. Trata-se de uma excelente opção de planejamento sucessório, uma vez que os beneficiários recebem os valores com velocidade e não tem o ônus de todo processo do inventário. Porém, trata-se de uma solução limitada, pois só alcança os bens financeiros, deixando descoberto bens físicos como imóveis e carros.

Sem dúvida, a solução mais completa e inteligente da atualidade, pois resolve o problema do inventário em vida. Precisa ser muito bem executada, a fim de evitar questionamentos jurídicos no futuro.